Filho de Desembargadora, preso em Abril com 129 kg de maconha e 199 munições já está solto
Segundo a defesa, o homem sofre da Síndrome de Borderline.
O plantão judiciário do Tribunal de Justiça do Mato Groso do Sul decidiu, nessa sexta-feira (21), substituir a prisão preventiva de Breno Fernando Solon Borges, 37, filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, por uma internação provisória em uma clínica médica. Preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) com 129 kg de maconha e 199 munições, Breno teve laudos anexados ao processo, comprovando que ele sofre com doença que consiste no "desvio dos padrões de comportamento".
Conforme a defesa e o site Campo Grande News, juízes de Água Clara e Três Lagoas colocaram indevido obstáculo ao cumprimento da primeira liminar, esvaziando o conteúdo da decisão. O advogado de Breno apresentou ao tribunal laudos que comprovavam o diagnóstico da “Síndrome de Borderline”, doença manifestada "através de alterações de cognição, de afetividade, de funcionamento interpessoal e controle de impulsos”.
Prisão
Breno foi preso na madrugada do dia 8 de abril no município de Água Clara. Na ocasião, ele estava acompanhado da namorada e de um amigo. Em dois veículos, o trio transportava 129,9 kg de maconha, 199 munições calibre 7.62 e 71 munições calibre 9 milímetros, armamento de uso restrito das Forças Armadas do Brasil
Em outro processo, Breno é acusado de planejar fugas de uma penitenciária de segurança máxima de Mato Grosso do Sul. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público ele foi apresentado como o" mentor " do grupo.
A decisão foi tomada pelo também desembargador José Ale Ahmad Netto, reforçando o pedido de habeas corpus que havia sido aceito pelo desembargador Ruy Celso Barbosa Florence.
Ao todo, foram indiciados sete suspeitos acusados de integrar a organização criminosa e participar da tentativa de fuga de preso mediante violência. A prisão preventiva havia sido decretada para Breno como também aos demais integrantes do grupo.
71 Comentários
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Sei não, mas tá parecendo mais uma crise da "Síndrome de Juizite".
Nada impede que ele seja borderline, mas arquitetou e executou tudo isso sob efeitos da tal crise?
Ou ela apenas virou porta de saída para uma clínica onde, independente dos crimes que cometem e suas circunstâncias, o tratamento médico fala mais alto do que a pena a ser cumprida?
De toda forma esta é uma desculpa clássica (recorrer aos desvios psicológicos) para fugir de penas e até mesmo do emprego (justificar faltas ou produzi-las a partir de suposta depressão ... conheço muitos que já tiraram anos de férias rindo dos que trabalhavam, como eu).
No mínimo um caso para ser revisto e submetido a profissionais imparciais, preferencialmente de fora do poder de persuasão da Justiça local. continuar lendo
Armpit Lover, some aí: Influência Maternal+Advogado Nota 10"="Filhinho Livre para Voar e Continuar Desafiando as Leis do País"... continuar lendo
Então a desembargadora mãe fala para o desembargador colega:
"Hoje é o meu filho, amanhã pode ser o seu."
Vocês podem imaginar argumento mais tocante? continuar lendo
"Me diga quem são teus pais, e eu direi qual será o teu futuro..." continuar lendo
Perguuuuuunnnnnnnto: Se ele tivesse comendo cocô seria considerado desvio de comportamento e seria preso por isso? Neste caso, em verdade lhes digo, comendo cocô estamos nós que temos que engolir coisas desse tipo. Advogados, Juízes, Promotores e Desembargadores que aceitam um absurdo destes como normal é quem deveria ir para a cadeia. continuar lendo
Concordo continuar lendo
Já assisti outros filmes com o mesmo final. continuar lendo
Vários né? afinal aqui é Brasil continuar lendo