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19 de Abril de 2024

Para receber Benefício do INSS, mãe amputa com machado pé de filho de 3 anos

Segundo a Polícia Civil, a suspeita do crime é a própria mãe da criança, que teria feito isso para o menino ser aposentado por invalidez e receber benefício do governo. O crime ocorreu domingo passado, Dia das Mães, e só foi descoberto no dia seguinte.

Publicado por Fátima Burégio
há 6 anos

Parece um terrível pesadelo, mas não é!

Parece a cena de um filme de terror ‘pesado’, mas não é!

Parece ficção de uma mente criativa querendo incrementar ibopes e obter recordes em bilheterias nas telas de cinemas, mas... também não é... A notícia é real e choca a sociedade, pela autoria, data escolhida para a execução do delito e vínculo afetivo e estreito que une autor e vítima.

Um jornal local pernambucano acaba de retransmitir a notícia de que:

Um menino de três anos teve o pé direito amputado, possivelmente com um machado, na zona rural da cidade de Tabocas do Brejo Velho, Oeste da Bahia.
Segundo a Polícia Civil, a suspeita do crime é a própria mãe da criança, que teria feito isso para o menino ser aposentado por invalidez e receber benefício do governo.
O crime ocorreu domingo passado, Dia das Mães, e só foi descoberto no dia seguinte. A vítima foi operada no Hospital do Oeste, em Barreiras, e não corre risco de morte. O caso foi confirmado pela 26ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Corpin), sediada em Santa Maria da Vitória e com abrangência em Tabocas do Brejo Velho.
O delegado Alessandro Braga, de Santa Maria da Vitória, disse que o caso está sendo apurado desde a quarta-feira (16), quando foi prestada a queixa do crime. Ele não soube informar se a mãe do menino já foi ouvida no caso. O CORREIO não conseguiu contato com a delegacia de Tabocas porque o telefone da unidade está quebrado.
O crime chegou até as autoridades policiais por meio do Conselho Tutelar de Tabocas, que recebeu denúncias de moradores do povoado de Juazeiro (a 16 km da sede), onde a criança mora com a mãe.
A conselheira tutelar Silvana Oliveira Campos, de Tabocas, disse que as suspeitas recaem sobre a mãe porque na casa dela foi encontrado um machado e um pano sujos de sangue.
Os objetos estavam num depósito nos fundos da residência, e foram apontados pelos avós da criança, que deram informações confusas sobre o que ocorreu com a vítima.
A criança, segundo a conselheira tutelar, está em um abrigo em Barreiras. O Conselho Tutelar de Tabocas pedirá que mãe da criança perca a guarda da mesma.
Há suspeitas de que, no momento do crime, ela tenha sido ajudada por um homem, que seria companheiro dela, mas ainda não foi identificado. A mulher está desempregada.
O Conselho Tutelar informou ainda que obteve informações de populares de Juazeiro de que a mãe do menino vivia dizendo que queria viver de benefício do governo.
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82 Comentários

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E tem gente criando polêmica no caso de certa prefeitura que lançou campanha com o slogan "só tenha os filhos que puder criar". Esquecem que há pessoas que não podem ser pais e ponto final. Às vezes por dinheiro, outras por inidoneidade moral ou índole perversa, etc.

P.S.: aos que desejam a morte dessa mulher, um lembrete - ninguém tem o direito de decidir quem vive e quem morre. Mas, confesso, precisamos de prisão perpétua. (Explanações que extrapolam o comentário atual, sobre o qual limito-me a expressar minha dor em relação ao sofrimento do pequenino). continuar lendo

Isso mesmo Kenia.. continuar lendo

Precisamos é de prisões agrícolas para que os presos sejam menos custosos ao país e eles possam cumprir a pena fazendo algo de útil pela sociedade. continuar lendo

Pois é, uma frase tão óbvia que nem precisava ser dita, mas, parece que muita gente não entende que colocar filhos no mundo sem ter condições de criar chega a ser quase um crime. continuar lendo

Dra. Fátima, como ex-PM atendi em toda minha vida profissional, inúmeros casos de gravidades de toda espécie, mas igual a esse, é simplesmente horripilante, não pelo ato criminoso em si, mas sim por partir de uma própria mãe. Ou ela não está bem de suas faculdades mentais e necessita não de prisão, mas sim de um tratamento psiquiátrico, ou se está com sua saúde perfeita, a cadeia seria pouco pra ela. continuar lendo

Quem faz isso com intenção de ganhar dinheiro doido é que não está. Cadeia é pouco mesmo, mas é pra lá que ela tem que ir, pela pena máxima, pois eu vi aí todas as agravantes e causas de aumento de pena possíveis e imagináveis. Deus do céu! Tanta mulher no mundo doida pra ser mãe, cheia de amor pra dar e essa aí recebe a graça de um filho perfeito e faz isso pra ganhar dinheiro? Não tem "pobreza" no mundo que justifique. É ruindade mesmo. Falta de Deus no coração. Falta de amor. Falta de respeito com a vida. Falta de tudo. Só sobra mesmo a maldade. continuar lendo

Concordo com vc Christina, doido tem a mente comprometida e não mensura a dimensão de valores monetários.
Não é a toa que o teste mais comum de se avaliar a provável insanidade de uma pessoa é dando-lhe uma nota de R$ 100,00 e pedir pra ela queimar. continuar lendo

Christina Morais, qual é o problema de não ter um mito na consciência. Se tiver um papai noel será que melhora? Você come carne? Porque a maioria dos que dizem ter "deus" no "coração" comem e muitos deles matam e torturam crianças. Nas penitenciárias, uma grande parte dos penitentes é evangélica, cheios de "deus" no "coração". Pois é moça, eu não carrego mitos comigo, mas sou incapaz de matar para comer, apesar de que mesmo com todo o respeito que tenho pela vida de animais e seres humanos, se me pusessem essa "monstra" na minha frente, não exitaria um minuto para picá-la aos pouquinhos com o mesmo machado. continuar lendo

Senhor Eduardo, não tem problema nenhum não ter um mito na consciência, cada um é livre para crer no que bem entender. Problema tem é desrespeitar a crença alheia, cujo direito de ter e de expressar-se conforme a mesma é garantia constitucional. Você não é melhor nem pior de que eu ou qualquer outra pessoa só porque tem um pingo de senso de justiça e bondade na consciência, não importa por qual fundamento ético e moral. Sua moral não é melhor que a minha só porque você "não carrega mitos". Respeito é bom e eu gosto. Principalmente quando estou no exercício de minhas garantias constitucionais. Já o senhor não está no exercício de suas liberdades de expressão, se sua expressão é crivar a minha de forma discriminatória e ofensiva, pois isso também é uma afronta às minhas garantias constitucionais. Seu direito termina onde começa o meu. continuar lendo

Não vislumbrei nenhum teor ofensivo, discriminatório ou desrespeitoso no comentário do senhor Eduardo Martins. Criticar uma religião e seus seguidores, assim como dar uma denominação diversa a aquilo que é religiosamente cultuado, é também um direito assegurado constitucionalmente. A liberdade de pensamento invariavelmente leva a divergências de opinião que irão agradar uns e desagradar outros, mas este último não é sinônimo de desrespeito. continuar lendo

Lucas, discordo de você. O que tem a ver se eu como ou não como carne. E daí se alguns fiéis ou que se dizem fiéis cometem crimes e torturam criancinhas? Se isso não é um preconceito deslavado em relação aos que têm uma crença espiritual, não sei o que é. Preconceito = ideia pré concebida. Ele pode dizer que não tem fé nenhuma, e nem vai com a cara de quem tenha alguma fé. Mas dizer que todos os fiéis são hipócritas (foi o que ele disse, eu sei ler as entrelinhas, ok?), é o mesmo que dizer que todo preto/favelado é assaltante (ofensa dupla por sinal, porque nem um nem outro desabona ninguém, mas é como os preconceituosos dizem), que todo gay é aidético, que toda loira é burra, que todo muçulmano é terrorista e por aí vai. Ah, não é ofensivo não? Sei. Pimenta no olho do outro é refresco né? E nem sei o que dizer de comparar papai noel a Deus. Eu fique hospedada 15 dias numa pousada com um enorme buda na entrada e a dona todo dia fazia uma tal de meditaçaõ lá em frente e a gente tinha que esperar ela acabar pra pedir toalha de praia ou qq coisa. Nem por isso eu falei na cara dela o que eu penso de Buda. Nem nunca vou falar, porque eu respeito os budistas e eles naõ são obrigados a engolir o meu Deus e a minha fé. Mas são obrigados a respeitar. Mas você pode escolher as lutas que quer lutar. Se escolheu defender o outro em vez de ficar quieto, tudo bem. Mas discordo de você. Eu vislumbrei a ofensa porque eu senti a ofensa. continuar lendo

Por vezes é difícil acreditar no quão desprezível e mau o ser humano pode ser. Sou leitor assíduo de livros de assassinos em série, mas confesso que dentre todos os que já li não recordo de algum ter feito isso com sua prole. Muitos mataram seus familiares, pais, avós, tios, irmãos, mas não com tamanho requinte de crueldade. A maioria, pelo que me recordo, foi com tiros.

Ontem, nos USA, uma mulher cansada da batalha judicial com o ex-marido, após ter sido obrigada por decisão judicial a entregar o passaporte do filho, resolveu acabar com o caso pegando o menino no colo e pulando do vigésimo quinto andar, ceifando a vida dele e a sua própria.

Francamente, casos como esses não me deixam mudar de ideia sobre a pena de morte, sou e vou morrer sendo favorável. Não aceitarei nunca que um indivíduo tão abjeto (por falta de palavra adequada) assim viva no mesmo seio social que eu. Intolerável! continuar lendo

Eu já vi gente que queima a criança com cigarro e outras maldades. Gente que joga a criança no lixo ou do alto de um edifício. Enfim, o Diabo existe. Cadeia nela! E ainda é pouco. continuar lendo

Concordo Texano. Creio q a pena de morte é imprescindível para nosso ordenamento jurídico, pois existem pessoas q não têm a mínima condição, e diria mais, direito algum de viver no meio dos demais, em sociedade. continuar lendo

"O Conselho Tutelar informou ainda que obteve informações de populares de Juazeiro de que a mãe do menino vivia dizendo que queria viver de benefício do governo."

Não sei porque estas coisas não me assustam mais. E talvez isso seja o que mais me assuste.

Incrível como essa mentalidade se proliferou no Brasil, desde casos de golpes para obter benefícios, até o extremismo dessa mulher. continuar lendo

Pois é. Na China também as pessoas chegam às raias do pior que há dentro delas para garantir pão à mesa. Bebês do sexo feminino são atirados à rua para serem atropelados. E pior: ninguém faz nada para salvar. Isso porque parece que além de aumento de impostos, proibição de frequentar escolas públicas e outras "políticas" de controle de população, se o segundo filho for menina, a coisa piora (como se já não fosse ruim o bastante). Famílias entram em pânico com a chegada de um segundo filho e em "pane" total se o segundo filho for, na verdade, uma filha. E fazem as piores atrocidades contra as pequeninas, só pra garantir que a família continue recebendo benefícios do governo. continuar lendo

@christinam

Quando foi criada a lei do filho único (atualmente alterada) na China, somente o primeiro filho ou filha teria acesso aos serviços do Estado como saúde, educação, etc. Como a garantia única dos mais velhos era a retribuição do filho aos genitores, só o filho masculino interessava, afinal a filha quando casava mudava literalmente de família e ajudaria na velhice dos sogros. Se houvesse uma primeira filha e um segundo filho, o mesmo não teria oportunidades para evoluir socialmente e ajudar razoavelmente os velhos.
Houve uma explosão de meninos e depois de adultos sem mulheres para casar, só pessoas com razoável poder econômico arranjavam esposas para os filhos.
Para evitar o aborto de meninas foi instituída a proibição de ultrassonografias para saber o gênero do feto, como as clínicas eram policiadas apareceram milhares de vans fechadas com aparelho de ultrassom a bordo para identificação clandestina do gênero dos fetos.
Devido à gigantesca diferença cultural e ainda a desastrosa interferência do Estado fica ilegítimo julgar estas pessoas, na minha opinião não há comparação possível do que conhecemos como sociedade ou civilidade.
Começou no fim dos anos 70 e foi alterada em 2015 devido ao envelhecimento inesperado (?) da população. Atualmente são permitidos 2 filhos, entretanto em províncias economicamente bem sucedidas se tornou irrelevante. continuar lendo

Pois é. Cada caso é um caso. Mesmo assim, vídeos de bebês atirados à via pública para serem atropelados pelos carros que passam ainda circulam no YouTube e não é coisa bonita de se ver. E ainda tem gente que critica ricos que vão à China para adotarem bebês. Eu acho ótimo. Se um único casal pode salvar uma única criança no mundo de um destino cruel, que seja. Penso assim. continuar lendo

Pois é. Não duvidaria nada, Armpit Lover. continuar lendo